Orçamentação é muito mais do que falar de dinheiro. É também falar de hábitos. Não basta ser-se poupado e julgar que se está a fazer o melhor para equilibrar as finanças.

Primeiro que tudo é necessário definir quais as prioridades e necessidades, saber o que comprar, para que fim e onde comprar. Isto implica, naturalmente, organizar os documentos de forma funcional (tema já abordado no blog) e gerir as despesas do dia-a-dia, da semana e do mês. Nesse sentido pode recorrer a instrumentos de apoio como ementas, listas de compras (temas, também, já abordados no blog) e extractos dos movimentos de conta.

No entanto, analisar periodicamente toda essa matéria requer a consulta do orçamento pessoal. Assim poderá garantir o controlo dos seus gastos e saber com algum rigor o estado das suas finanças. Com efeito, divida por categorias as áreas em que despende o seu dinheiro:

- Habitação (prestação do banco ou renda, electricidade, água, gás, etc.);
- Alimentação (supermercado, refeições fora, etc.);
- Transportes (combustível, seguro, portagens, passes, manutenção, etc.);
- Formação/Educação (propinas, material escolar, etc.);
- Saúde (consultas, medicamentos, exames, etc.);
- Bem-estar (roupa, calçado, cabeleireiro, etc.);
- Entretenimento (férias, saídas à noite, cinema, concertos, etc.);
- Poupança (conta poupança).

Embora não pareça, o último item acaba por justificar uma despesa, contudo útil e vantajosa. Lembre-se que, ao fazê-lo a longo prazo, dá-lhe a possibilidade de suportar uma variação nos encargos e/ou créditos. Se conseguir economizar cerda de 10% do seu ordenado só terá a ganhar.

Alguns especialistas na área afirmam que a regra a seguir será - dinheiro que entra = dinheiro que sai. Logicamente, mesmo que não gaste tudo nas despesas, o que sobra deve ser depositado na conta poupança.

Estas são algumas dicas simples e fáceis de aplicar. Agora, cabe-lhe reflectir acerca dos seus comportamentos financeiros e disciplinar-se.

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