Para que os dias sejam mais rentáveis e produtivos, inevitavelmente todos nós adoptamos alguns sistemas. Dos mais básicos aos mais complexos são eles que controlam a rotina.

Durante a pesquisa da última semana, reparei, mais uma vez, nas referências às técnicas "Pomodoro", "ToDoList" e "FLYLady". Apesar de saber muito vagamente como funcionam, decidi explicá-las e analisá-las.

Pomodoro

Intimamente ligado à gestão do tempo, este método sugere que cada tarefa tenha uma duração de 25 minutos. Claro que é possível agrupar as de curta duração e dividir as mais longas. Para aumentar a agilidade mental e evitar distracções, são aconselháveis pausas de 5 minutos entre cada ciclo. Após o quarto ciclo, pode aumentá-las para 15 'pomodoros'.

Apesar de simples e prática, esta técnica carece de algum planeamento - lista com as tarefas a realizar. Além disso considero-a desconfortável, uma vez que trabalhar sob pressão pode nem sempre gerar os melhores resultados.
ToDoList

Se reparar, o princípio do ToDoList pode vir em reforço do método anterior.

É simples, uma lista de tarefas, organizada por grau de importância ou categoria, serve de base ao funcionamento desta técnica. Para isso basta uma folha de papel e uma caneta, onde devem ser apontadas e riscadas assim que concluídas.

Curioso é que, sem nos apercebermos, muitas vezes criamos ToDoList's para os mais variados assuntos.

FLYLady
"Finally Loving Yourself", é este o lema de FLYLady, um dos métodos mais utilizados em todo o mundo.

Pelo que constatei, este sistema apresenta um planeamento bastante rigoroso, principalmente para quem pretende rever os hábitos diários. Rotina matinal, rotina nocturna e Baby Steps são algumas das estratégias recomendadas. No entanto, o foco principal diverge entre as zonas da casa. Para ser mais explícito, este método salienta a divisão da casa por zonas (sala, quarto, cozinha, etc.) e que se trabalhe uma delas por semana.

Depois de o ter tentado adaptar à minha rotina, verifiquei que existem algumas falhas que considero preocupantes. Primeiro, não seria capaz de deixar uma das outras divisões apenas "ajeitada" enquanto me agarro de unhas e dentes a outra. Além disso dúvido que precisasse de uma semana para a deixar impecável. Segundo, apesar de saber que a casa estaria em condições razoáveis, seria incapaz de andar de uma divisão para a outra a arrastar lixo com os pés, em consequência do chão se apresentar menos limpo numa das outras zonas. Terceiro, eu próprio criei o meu sistema (que será o mote para o próximo post).

Como em tudo na vida, nem sempre temos de fazer como os outros fazem. Aqui está uma prova. Basta puxar um pouco pela cabeça e criar soluções ou então adaptá-las.

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